domingo, 25 de janeiro de 2015

O BEM E A INGRATIDÃO


                                              
Não é tão simples falar do bem e da ingratidão,porque na verdade são dois pontos extremos. Assim o são, mas podemos dizer também que caminham juntos, pois é tão comum em nossos antepassados e mesmo nos dias atuais, fazer-se um “bem” e receber uma “ingratidão” Muitas e muitas vezes somos surpreendidos com a união dessas duas extremidades e ficamos chocados. Será que isso é natural?  Como podemos nos preparar para o suporte desse choque?  Não é tão fácil como pensamos, se voltando ao fato de que ainda somos um pouco primitivos, imperfeitos, conservadores de muitas mazelas a lapidar e de que temos muito a crescer , evoluir. Ainda somos seres muito enraizados a troca, o famoso  toma lá dá cá, do dito popular. Mas existe um caminho no qual podemos começar aos poucos a combater dentro de nós a forma trocadilha que a muito se enraizou pelos costumes sociais. Temos que voltar a  acreditar que fazer um bem não significa que terei que receber o bem da mesma forma ou do mesmo beneficiado.  Pois é,,,, quando lemos os ensinamentos do Cristo, podemos começar aos poucos a entender que muitas vezes já recebemos até mesmo pelo que estamos doando, pois temos nosso emprego, saúde e tantas outras coisas e não são poucas as vezes que nos esquecemos de agradecer a Divindade por esses méritos. Portanto refletimos um pouco; Será que também não estamos sendo ingratos? Ao ponto que quando alguém não nos agradece,não menciona nossos méritos, ao contrário ,nos pisoteia com a ingratidão, fiquemos irritados, raivosos?  Então deixamos de fazer o bem. Será que não existe aí mais egoísmo do que caridade?  Acho que podemos partir para a prática do bem com desinteresse que é bem mais agradável a Deus, e não ficarmos esperando a troca, o agradecimento. O  Mestre Jesus deixou bem claro; não procurar na terra as recompensas, assim não a teremos no céu. Quem sabe se algum benefício por nós julgado esquecido, lá na frente nos trará boa ventura pelas mãos do Criador. Portanto não precisamos ficar esperando no companheiro terreno,tais méritos e recompensas e assim praticando a cada dia esse desinteresse , poderemos praticar o bem, mais aliviados e mais preparados para o choque da “ingratidão”. Refletimos e veremos que podemos combater em nós essas mazelas e praticar o bem,mais dentro possível da forma verdadeira ensinada por Jesus.


                               Texto:  Carlos Rodrigues

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